quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Revoluçao Francesa


A Revolução Francesa

Pré-revolucionária:

Uma forma de tentar amenizar a situação de tensão que havia entre a burguesia e os aristocratas foi convocar a assembléia dos Estados Gerais, que não se reuniam desde 1614, com o objetivo de reavaliar a situação financeira e decidir sobre quem o aumento dos tributos seria maior. Esta era composta pelos três estados: o primeiro e mais importante (mesmo que minoria), o alto e baixo clero; o segundo também importante, a nobreza de sangue e a toga, e finalmente o povo, incluindo os burgueses. É claro que havia muito mais representantes do povo e o normal seria que a opinião deles prevalecesse, levando, assim, o clero e a nobreza a pagarem impostos mais altos. O que eles não esperavam é que a votação fosse por estados (três votos), o que os levou a derrota, e mais uma vez ao aumento dos impostos.


Girondinos e Jacobinos



Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.

A tomada da Bastilha:

Depois de invadirem a sala do jogo da péla e exigirem uma constituição à França, declaram formada uma Assembléia Nacional Constituinte, o povo e a burguesia ganhavam cada vez mais apoio. Tinham o exército como seu aliado, o que lhes fornecia armas, e um novo exército formado pelo povo. E no dia 14 de julho, a rebelião consumava-se. A fortaleza da Bastilha foi tomada. Lá, conseguiram mais armas e libertaram muitos presos. Depois disso, a desordem tomou conta de todo o território Francês. Saques ocorreram nos grandes castelos feudais e mercados, e junto a isso, as pessoas sentiam mais medo.


conclusao:

A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com seus ideais iluministas, a independência  de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.


video aula:http://www.youtube.com/watch?v=DHZ50gBGZ…

Fontes:
http://www.colegioweb.com.br/historia/a-…
http://www.suapesquisa.com/francesa/
http://www.brasilescola.com/historiag/re…

Capitalismo X Socialismo


características do sistema capitalista:

• propriedade privada ou particular dos meios de produção;
• trabalho assalariado;
• livre concorrência e livre iniciativa (economia de mercado);
• lucro como objetivo;
• presença de duas classes sociais: burguesia e proletariado.

fases do sistema capitalista:
.comercial -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo…

.industrial -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo…
.financeiro-http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo…

assista video aula:
http://www.youtube.com/watch?v=Kc9L44fSe…

SOCIALISMO


As características do socialismo

• Meios de produção socializados: no socialismo toda estrutura produtiva, como empresas comerciais, indústrias, terras agrícolas, dentre outros, são de propriedade da sociedade e gerenciados pelo Estado. Toda riqueza gerada pelos processos produtivos são igualmente divididos entre todos.

• Inexistência de sociedade dividida em classes: como os meios de produção pertencem à sociedade, existe somente uma classe; a dos proletários. Todos trabalham em conjunto e com o mesmo propósito, melhorar a sociedade. Por isso não existem empregados e patrões.

• Economia planificada e controlada pelo Estado: o Estado realiza o controle de todos os seguimentos da economia e é responsável por regular a produção e o estoque, o valor do salário, controle dos preços e etc. Configuração completamente diferente do sistema liberal que vigora no capitalismo, no qual o próprio mercado controla a economia. Dessa forma, não há concorrência e variação dos preços.

Socialismo X Capitalismo:

http://netopedia.tripod.com/historia/soc…
http://www.slideshare.net/Paticx/capital…

finalizando um super-resumo no video:
http://www.youtube.com/watch?v=t8ZIuTe0v…

Arcadismo


Origem

O Arcadismo, também conhecido como Neoclassicismo, surgiu no continente europeu no século XVIII, durante uma época de ascenção da burguesia e de seus valores sociais, políticos e religiosos. Esta escola literária caracterizava-se pela valorização da vida bucólica e dos elementos da natureza. O nome originou-se de uma região grega chamada Arcádia (morada do deus Pan).

Os poetas desta escola literária escreviam sobre as belezas do campo, a tranqüilidade proporcionada pela natureza e a contemplação da vida simples. Portanto, desprezam a vida nos grandes centros urbanos e toda a vida agitada e problemas que as pessoas levavam nestes locais. Os poetas arcadistas chegavam a usar psedônimos (apelidos) de pastores latinos ou gregos.


O Arcadismo no Brasil

No Brasil, o arcadismo chega e desenvolve-se na segunda metade do século XVIII, em pleno auge do ciclo do ouro na região de Minas Gerais. É também neste momento que ocorre a difusão do pensamento iluminista, principalmente entre os jovens intelectuais e artistas de Minas Gerais. Desta região, que fervia culturalmente e socialmente nesta época, saíram os grandes poetas.

Entre os principais poetas do arcadismo brasileiro, podemos destacar Cláudio Manoel da Costa (autor de Obras Poéticas), Tomás Antônio Gonzaga (autor de Liras, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu), Basílio da Gama (autor de O Uraguai) , Frei Santa Rita Durão (autor do poema Caramuru) e Silva Alvarenga (autor de Glaura).

Características do Arcadismo

As principais características das obras do arcadismo brasileiro são: valorização da vida no campo, crítica a vida nos centros urbanos (fugere urbem = fuga da cidade), uso de apelidos, objetividade, idealização da mulher amada, abordagem de temas épicos, linguagem simples, pastoralismo e fingimento poético.

 Movimento literário inspirado em uma lendária região da Grécia Antiga, a Arcádia. De acordo com a lenda essa região era habitada por pastores, que viviam de forma simples que se divertiam cantando, celebrando o amor e o prazer, era dominada pelo deus Pan.

O Arcadismo foi criado em 1690, por italianos, que reuniam os escritores com a finalidade de combater o Barroco e disseminar os ideais neoclássicos.
A linguagem árcade expressa as idéias e os sentimentos do artista do século XVIII.

Características da linguagem árcade

- fuga da cidade: os árcades defendiam o modo de viver de maneira simples e natural, no campo, distante das cidades.

- vida material medíocre, mas rica em realizações espirituais: vida feliz e pobre no campo se opondo à vida luxuosa e triste na cidade.

- idéias fundamentadas no Iluminismo: idéias de liberdade, justiça e igualdade social.

- convenção amorosa: a falta da livre expressão dos sentimentos, seguindo as convenções.

- carpe diem: vontade de aproveitar o dia e a vida enquanto é possível.

Principais características da arte neoclássica:

- Imitação dos antigos;
- Racionalismo;
- Exaltação da Natureza;
- Preocupação com o homem natural;
- Simplicidade da linguagem;
- Embelezamento da realidade..

 CONTEXTO HISTÓRICO

Em meados do século XVIII, a Europa passou por uma importante transformação cultural, marcando a decadência do pensamento barroco. A burguesia inglesa e francesa, impulsionada pelo controle do comércio ultramarino, cresceu, dominando a economia do Estado. Em contrapartida, a nobreza e o clero, com seus ideais retrógrados, caíram em descrédito.

A ideologia burguesa culta, sustentada na crítica à velha nobreza e aos religiosos, propagou-se por toda Europa, sobretudo na França, onde foram publicados O Espírito das Leis (1748), de Montesquieu, e o primeiro volume da Enciclopédia (1751), que tem à frente Diderot, Montesquieu e Voltaire. As idéias desses enciclopedistas, defensores de um governo burguês e do ideal do "bom selvagem", de Rousseau - "o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe, devendo, portanto, retornar para a natureza"-, impulsionaram o desenvolvimento das ciências, valorizando a razão como agente propulsor do progresso social e cultural. A burguesia, em oposição ao exagero cultista barroco, voltou-se para as questões mundanas e simples, relegando a religião a um segundo plano. Sua arte emergente caracterizou-se pela volta à simplicidade clássica.

Esse movimento, chamado Iluminismo, espalhou-se pela Europa, influenciando Portugal. Marquês de Pombal, ministro de D. José I, com o propósito de colocar o país em dia com o progresso Europeu, executou a tarefa de renovação cultural, expulsando os jesuítas, em 1759. O ensino, monopólio do clero, tornou-se então leigo. Fundaram-se escolas e academias, e Portugal passou a respirar um clima de novidade e de mudanças na arte, ciência e filosofia.

No século XVIII, o Brasil passou por mudanças importantes: a cultura jesuítica começou a dar lugar ao Neoclassicismo; Rio de Janeiro e Minas Gerais destacaram-se como centros de relevância política, econômica, social e cultural; foi crescente o número de estudantes brasileiros, que se expuseram às influências dos novos ideais e tendências, em universidades da Europa.

Conseqüentemente, o Iluminismo e os acontecimentos que abalaram a ordem política e social do Ocidente - Independência Norte Americana e Revolução Francesa - tiveram ampla repercussão no crescente sentimento nativista brasileiro e no descontentamento reinante, provindo da área de mineração. Vila Rica, em Minas, foi berço dos principais acontecimentos setecentistas, surgindo os poetas do Arcadismo e a Inconfidência.

CARACTERÍSTICAS

Nesse panorama iluminista de renovação cultural, da segunda metade do século XVIII, nasce uma nova estética poética: O Arcadismo, também denominado Setecentimo ou Neoclassicismo, que se posiciona contra a exuberância e problemas metafísicos do Barroco e propõe uma literatura mais equilibrada e espontânea, buscando harmonia na pureza e na simplicidade das formas clássicas greco-latinas. A frase latina: Inutilia truncat ("as inutilidades devem ser banidas") resume tal posição. Outros temas clássicos são Fugere urbem ("fugir da cidade"), Locus amoenus ("local ameno"), Carpe diem("aproveitar o momento") e Aurea mediocritas ("mediocridade do ouro"). A teoria do "bom selvagem" de Rousseau, por sua vez, traduzem a postura árcade.

Os poetas arcádicos, angustiados com os problemas urbanos e o progresso científico, propõem a volta à simplicidade da vida no campo e o aproveitamento do momento presente. Embora citadinos, recriam, em seus versos, paisagens bucólicas de outras épocas, verdadeiros fingimentos poéticos, usando pseudônimos gregos e latinos, imaginando-se pastores e pastoras amorosos, numa vida saudável idealizada, sem luxo e em pleno contato com a natureza. A poesia árcade se realiza através do soneto, com versos decassílabos e a rima optativa, e a tradição do épico, retomando os modelos do Classicismo do século XVI. A estética inovadora viria posteriormente com o Romantismo, que vai procurar criar uma nova linguagem, capaz de refletir os ideais nacionalistas, uma de suas características essenciais.

Também chamado de Escola Mineira, o Arcadismo no Brasil segue os moldes portugueses, resultando em uma poesia refinada que, ao se utilizar da paisagem mineira como cenário bucólico para os pastores, valoriza as coisas da terra, revelando um forte sentimento nativista.

A presença do índio na poesia reflete o ideal do "bom selvagem" e dá ao Arcadismo brasileiro um tom diferente do europeu.

Outra característica bem distinta do Arcadismo aqui realizado é a sátira política aos tempos de opressão portuguesa e da corrupção dos governos coloniais.

O Arcadismo no Brasil é estabelecido por um grupo de intelectuais e a publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa , marca o início do movimento.

A atuação do grupo cessa com o fim trágico da Inconfidência, em 1789. Há controvérsia sobre a existência da Arcádia Ultramarina, instituída, em 1768, por Cláudio Manuel da Costa, nos moldes da Arcádia Lusitana. Entretanto, mesmo que não tenha havido tal Academia, há evidências de que, pelo menos, praticava-se o Arcadismo.


sábado, 6 de agosto de 2011

Imperio Romano

O Império Romano se localizava na Itália, ao sul da Europa, na parte central do litoral do Mar Mediterrâneo, teve como principais povoadores os Etruscos e os Gregos, as origens de Roma provem de uma lenda, com certeza você, amigo internauta, já ouviu falar na lenda de Rômulo e Remo não é? Sim, aquela lenda dos dois irmãos que foram criados por uma loba e foram descobertos por alguns pastores, ai eles cresceram e como não queriam viver em Alba Longa resolverão fundar uma nova cidade, porém, houve uma divergência, qual deles seria o governante? Então Rômulo assassinou Remo e fundou a cidade de Roma, de acordo com a lenda isso teria acontecido em 753 A.C, claro que apesar de isso ser uma lenda, devemos saber que por vezes as lendas contem algum fundo verdadeiro e com pesquisas históricas descobriu-se que de fato houve sim uma aldeia, que ficava na cidade de Roma, mais também há pesquisas históricas que dizem que a cidade de Roma se deu com os Italiotas e os Etruscos.

Durante o seu período monárquico, Roma era governada pelo rei, senado e assembléia curial, o rei ele era o chefe militar e religioso, o senado era formado por velhos cidadões que tinham como obrigação propor novas leis e fiscalizar as leis existentes e a assembléia curial era formada pelos cidadões dos curios.

A classe social monárquica dividia-se em quatro classes eram elas:
  • Patrícios: Eram os cidadões nobres e ricos, eram a classe dominante, tinham direito políticos e podiam desempenhar funções publicas, eram também proprietários de terras, rebanhos e escravos.
  • Clientes: Eram homens livres da classe intermediaria que se associavam ou prestavam serviços aos patrícios, recebiam auxilio econômico e proteção social
  • Plebeus: Eram homens livres da classe pobre que se dedicavam ao comercio, ao artesanato e a produção agrícola.
  • Escravos: Prisioneiros de guerras.
As duas principais classes eram os patrícios (classe dominadora), e os plebeus (classe dominada) que eram explorados ao máximo pelos patrícios. Cansados de tanta exploração os plebeus resolveram mover uma longa luta política de aproximadamente um pouco mais de um século contra os patrícios, já que os plebeus eram uma classe numerosa obviamente eles eram indispensáveis ao exercito.

Os mais importantes tribunos da plebe foram os irmão Tibério e Caio Graco que promoveram uma reforma agrária, claro que os nobres não ficaram nenhum pouco satisfeitos com isso, para que essa reforma fosse aprovada Tibério precisaria ser reeleito tribuno, no dia da votação o senado acompanhado de servos foram até a assembléia e assinaram Tibério e umas 300 pessoas.

Formação e Expansão do Império RomanoApós dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.

Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Atualidades do Brasil

Governo Itamar Franco

Então vice-presidente,assume o poder em 1992,com a queda de Fernando Collor.Apesar do perfil nacionalista,contonua com as privatizações.Com seu ministro da Fazenda,Fernado Henrrique Cardoso(FHC),implanta em 1994 o Plano Real,que é bem sucedido no combate a inflação.A inflação acumulada em 1993 havia atingido 2.708,55%,um ano apos o plano real,as taxas ficam abaixo a 2%.

Governo FHC

Com o sucesso do plano real, FHC(PSDB)é eleito em primeiro turno contra Lula(PT),1994.Governa o país por oito anos,sendo reeleito em 1998,quando novamente derrota Lula.Historicamente de centro esquerda associa-se a partidos de direita para governar.Seu principal aliado e o PFL/atualmente DEM(partido que apoiava o regime militar). Em seu governo,continua a abertura economica e amplia as privatizaçoes. A inflaçao permanece controlada,mas aumenta o desemprego. Uma crise cambial atinge o Brasil em 1999,e o crescimento economico é pequeno.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Feudalismo

Feudalismo

O feudalismo foi o sistema sócio-econômico dominante na era medieval. É derivado de feudo: área de direito do senhor sobre as pessoas, coisas e terras.

A idade media foi uma época de insegurança generalizada. As grandes invasões dos bárbaros, destruindo o Império Romano, desarticularam suas defesas. os novos reinos então estabelecidos estavam à mercê dos invasores já que o rei era incapaz de manter sua autoridade pelas armas,em todos os seus domínios.Essa incapacidade real  de defender o território levou à divisão dos reinos medievais em numerosos pedaços (FEUDOS).Cada feudo era oferecido a um senhor,a quem caberia defende-lo e prestar homenagem e obediência ao rei.

A sociedade medieval européia caracterizava-se pela alteração das formas de dominação, combinando a cultura crista com elementos da cultura bárbara. O controle sobre a educação foi peça fundamental no processo de consolidação  do poder religioso.Durante muito tempo,o clero constituiu a maioria da minoria intelectual,monopolizando o saber do mundo medieval.

A Europa de padres senhores, servos, castelos e igrejas foi o quadro da Europa feudal.

A principal característica política do feudalismo era a descentralização do poder. O rei tinha pouca ou nenhuma autoridade e,em troca de ajuda militar cedesse grandes porções de terra (os feudos) a membros da nobreza.

A igreja católica dispunha de grande poder econômico. Em uma sociedade onde a terra era a grande fonte de riqueza, a igreja se tornou o maior senhor feudal da Europa,detentora de terras em diversas regiões ,onde a exploração do trabalho servil garantia as rendas eclesiásticas .A ordem social era justificada assim:alguns rezam,outros combatem e outros trabalham.

A sociedade feudal estava dividida em três grupos:
Senhor Feudal
Clero
Servos

Os servos não eram escravos, porque não pertenciam ao senhor, mas dependiam totalmente da estrutura do feudo; em troca do direito de usar a terra.Tinham de prestar serviços e pagar uma serie de tributos.

Entre as principais obrigações servis:
CORVEIA-trabalho gratuito
TALHA-porcentagem da produção dada ao senhor
BANALIDADE-pagamento pela utilização de instrumentos ou bens.

Não existia mobilidade social na sociedade feudal.Rígidas tradições  e vínculos jurídicos determinavam a posição social de cada individuo desde o nascimento.
Relaçoes Sociais

Susserano: nobre que doa a terra;

Vassalo: nobre que recebe a terra para nela trabalhar;

Investidura: ato solene que através do qual o nobre feudal torna-se susserano ou vassalo

Decadência Feudalismo

Foi motivado pelo estilo de economia feudal que era voltado para economia de subsistência. Porem a Europa entrou num período de relativa paz e segurança a partir do sec. XI ocasionando um crescimento populacional.E o sistema de produção feudal não era satisfatório para alimentar toda a população então houve fome na Europa.A partir do fim do sec. XIII,este sistema deixou de dar conta a expansão da sociedade.

E aos poucos o feudalismo foi substituído por um novo sistema econômico:o capitalismo,que consolidaria  na Idade Moderna.

domingo, 26 de junho de 2011

Renascimento

RENASCIMENTO
O renascimento foi um movimento de libertação do homem. Através  das artes,cultura,as ciências,literatura em busca da beleza e da verdade.Movimento cultural que estabeleceu a transição do mundo medieval para o moderno, definindo o seu aspecto Fundamentais:

Imitação Clássica estudiosos dos clássicos grego e romanos eram considerados HUMANISTAS.

 Os humanistas consideravam a Idade Média um período de “Trevas Culturais”, por terem sido esquecidos os modelos da cultura grego-latina. O pensamento medieval, dominado pela religião, cede lugar a uma cultura voltada para os valores do indivíduo. Os artistas, inspirando-se uma vez mais no legado clássico grego, buscam as dimensões ideais da figura humana e a representação fiel da realidade. Embora grandes admiradores da cultura clássica, os artistas e intelectuais do Renascimento, adquirindo maior confiança na sua própria capacidade, não se limitaram a imitar os modelos antigos passaram a buscar inspiração na natureza que os cercava.

 Pode ser considerado como o marco do inicio da idade moderna, fruto da crise do feudalismo e reflete o desenvolvimento de uma nova mentalidade,vinculada a ascensão da burguesia.foi uma retomada dos valores da cultura clássica( Grego-Romana ),mas não como uma copia e sim uma inspiração.

 FATORES QUE IMPULSIONARAM O RENASCIMENTO:

O desenvolvimento comercial e urbano principalmente na Itália, pois foi La que os burgueses ricos (mecenas) patrocinavam artistas e cientistas.

O renascimento foi um movimento elitista, pois só existia para a alta burguesia e nobreza.

DIFUSÃO:

A grandeza do renascimento italiano era tanta,que se espalhou pela Europa ocidental

Somente no séc. 16 é que o movimento se difundiu e ganhou outras regiões da Europa, seguindo as novas rotas comerciais. O comercio do Mediterrâneo fez a prosperidade das cidades italianas.

Foram a retomada dos valores clássicos grego-romanos, valores semelhantes: racionalismo, o antropocentrismo, o individualismo, o hedonismo, naturalismo e o otimismo. Foi um movimento de GLORIFICAÇAO DO HOMEM.

Os maiores nomes do renascimento italiano:

1 Leonardo da Vinci (1452-1519), artista, arquiteto, inventor e escritor italiano. Nasce em Florença, se torna aprendiz de Andrea Verrocchio e recebe a proteção de Lorenzo de Medici. Entre 1482 e 1499 vive em Milão, onde pinta o afresco da Última ceia. Em Florença, entre 1503 e 1506, pinta a Mona Lisa. Vive em Roma, entre 1513 e 1517, onde se envolve em intrigas do Vaticano, e decide ir se juntar à corte do rei francês Francisco I. Nos estudos científicos, prenuncia a invenção de peças modernas como o escafandro, o helicóptero e o pára-quedas. Seu Tratado sobre a pintura é um dos livros mais influentes da história da arte. O maior representante do Renascimento, Da Vinci inaugura o antropomorfismo em sua arte e pensamento: “O homem é a medida de todas as coisas”.

2- Rafael Sanzio (1483 - 1520), que se destacou por suas Madonas, série de quadros da Santíssima Virgem, diversos painéis nas paredes do Vaticano e várias cenas da História Sagrada, conhecidas com Bíblias de Rafael.

3- Michelangelo Buonarroti (1475-1564) escultor, pintor, poeta e arquiteto italiano. Nasce em Caprese, estuda em Florença e ganha a proteção de Lorenzo Medici. Em Roma, aos 23 anos, inicia a Pietá. De volta a Florença, esculpe Davi e pinta A Sagrada Família. Em 1508 começa a pintar sozinho os afrescos do teto da Capela Sistina, trabalho que dura quatro anos. Em 1538 pinta a parede do Juízo Final, na mesma capela. Oito anos depois, projeta a cúpula da Basílica de São Pedro. Ao mesmo tempo, retoma a Pietá e esculpe também a Pietá Palestrina e a Pietá Rondanini.

Outros países renascentistas e seus artistas
PAÍSES BAIXOS
1-BRUEGHEL-pintura

2-ERASMO DE ROTERDÃ-filosofia  e humanismo

 INGLATERRA
1-TOMAS MORUS-literatura (UTOPIA)

2-WILLIAM SHAKESPEARE-um dos maiores dramaturgos de todos os tempos.

 FRANÇA

1-Rebelais- mais notável escritor  renascentista Francês.

 PENÍNSULA IBÉRICA

1-LUÍS DE CAMÕES (Portugal)-os lusíadas

2-MIGUEL DE CERVANTES (Espanha)-Dom Quixote de la Mancha

 RENASCIMENTO CIENTIFICO
Regresso à natureza - Substituição da concepção teocêntrica pela antropocêntrica. O homem deixa de pensar o universo em função de Deus, tornando-se senhor do seu destino, enquanto a natureza por ele contemplada surge como um ente divinizado.

1-o polonês Nicolau Copérnico, o alemão Kepler e os italianos Giordano Bruno e Galileu Galileu,todos astrônomos defensores da revolucionaria teoria heliocêntrica,que rompeu com supostas verdades da igreja ao afirmar que o Sol,e não a Terra,era o centro do universo.Esses pensadores foram os primeiros a utilizar o método cientifico para garantir a veracidade de suas teorias.

 O RENASCIMENTO COMERCIAL foi acompanhado pelo desenvolvimento urbano.

Quando a população da Europa cresceu, o comércio se reanimou e o feudalismo entrou em crise. Assim começaram o Renascimento Comercial e Urbano, quando as cidades passaram a ser centros de atividades mercantis e, por extensão, centros industriais; ou, mais especificamente, artesanais e manufatureiros.
 Como conseqüência disso, surgiu, na Europa medieval, uma nova classe social a burguesia.